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Dance and installation, 35 min
2015



uma ação é repetida exaustivamente - quebrar caixas de madeira com as mãos -, e através dela desenvolve-se um percurso/deslocamento cujo fio condutor é a torção dos punhos e sua ressonância ao longo das outras articulações. trata-se de um movimento readequado forçosamente pelo desejo (e impossibilidade) de se impor ao seu entorno.
a performance desdobra-se em três eixos:
1. um corpo sem face, com a visão bloqueada, vagando pelo espaço/////2. braços que destróem às cegas, quase-atrofiação///////3. desobstrução em camadas: pele//poros//ossos.
o local é pequeno e fechado, e um aquecedor eleva gradualmente a temperatura do ambiente até instalar-se uma atmosfera levemente insuportável. - público e performer transpiram em harmonia.
o trabalho foi realizado em colaboração com o grupo de teatro Frystiklefinn (Islândia), durante residência artística em junho de 2015.

Performance Bianca Hisse
Música Anna Margrét Káradóttir, Bixiga 70
Fotos Fred Taik




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